Como facilitar o fechamento de fim de ano entre empresas

O fechamento dos livros contábeis entre empresas representa um enorme desafio para os controllers, a maioria dos quais está apenas começando a se recuperar do fechamento de fim de ano.

Como resolver a bagunça do final do ano entre empresas

Quando as transações não são vinculadas de um período para outro e os saldos não conciliados são transportados, cabe aos controllers resolver a bagunça no final do ano e enfrentar o que deve ser baixado. Ao se jogar a lata da transação entre empresas para o fim do caminho, por assim dizer, os controladores ficam com a tarefa nada invejável de ter que corrigir um grande número de transações não reconciliadas entre empresas – centenas de milhares no caso de grandes corporações multinacionais -, o que os obriga a passar dias e noites rastreando informações de origem de diferentes entidades internacionais.

É um processo demorado e frustrante que pode levar a conflitos entre entidades e a um baixo moral dos funcionários (e, como muitas empresas estão lutando para reter funcionários, é um mau momento para levar a equipe e os controladores aos seus limites). Esses desafios são exacerbados em empresas que dependem de processos manuais e sistemas de dados desconectados. Essas empresas só podem esperar chegar a zero. Além disso, elas também correm o risco de trabalhar com dados imprecisos que são questionados por auditores e reguladores fiscais internacionais.

No entanto, as multinacionais podem evitar esses problemas fazendo mudanças holísticas em suas operações entre empresas e implementando as melhores práticas de IFM (Intercompany Financial Management). Ao dedicar tempo para fazer essas mudanças – mudanças que incluem a adoção de soluções que automatizam os processos entre empresas – elas podem fechar seus livros de fim de ano com relativa rapidez e produzir relatórios que, com certeza, serão aprovados pelos auditores externos e outras autoridades.

Para entender como as corporações multinacionais podem obter esses benefícios, vamos analisar como a maioria delas tradicionalmente lida com o fechamento de fim de ano entre empresas e, em seguida, analisar as mudanças que podem ser realizadas para tornar o processo muito menos doloroso.

 

O fechamento de fim de ano entre empresas é o mais desafiador

O fechamento entre empresas é repleto de problemas que afligem as corporações regularmente. Esses problemas incluem acordos entre empresas mal executados, faturas registradas incorretamente, disputas entre entidades, operações em silos e cenários de ERP díspares que não foram projetados para transações entre empresas. De acordo com uma pesquisa da Dimensional Research/BlackLine com as partes interessadas do setor interempresarial, a grande maioria dos entrevistados reconheceu que suas empresas eram atormentadas por desafios interempresariais:

  • 96% dos entrevistados relataram desafios com transações entre empresas
  • 96% concordaram que os sistemas ERP resolvem apenas parcialmente os desafios entre empresas
  • 90% disseram que sua equipe passa regularmente a noite inteira em claro em decorrência dos desafios entre empresas
  • 97% disseram que os desafios entre empresas afetam negativamente os resultados gerais dos negócios

Lidar com o fechamento de fim de ano entre empresas representa um conjunto adicional de desafios de pesadelo para os controllers. Eles não apenas precisam se esforçar para conciliar as transações e as baixas acumuladas ao longo do ano, mas também enfrentam a pressão adicional de fornecer relatórios precisos para a declaração de impostos.

Isso é especialmente problemático para as grandes empresas de capital aberto, que enfrentam o maior escrutínio. Se suas finanças forem questionadas, talvez devido a grandes mudanças na receita ou nas perdas, elas poderão ser forçadas a reformular milhões ou até bilhões de dólares de transações entre empresas.

O custo de tais reformulações não apenas afeta negativamente os resultados financeiros das multinacionais. Ele também pode prejudicar sua reputação aos olhos dos acionistas e dos mercados globais.

 

O que está faltando: Uma única fonte de verdade

Duas forças motrizes que afetam negativamente o fechamento de fim de ano entre empresas são:

  1. A forma como as multinacionais são estabelecidas
  2. Como elas processam as transações entre empresas

 

As multinacionais não são ecossistemas bem-organizados com operações centralizadas. Como esses gigantes estão em constante evolução por meio de reorganizações, aquisições e fusões, eles são, por natureza, amálgamas complicados de entidades, cada uma delas com diferentes fusos horários, moedas e leis tributárias.

Para piorar a situação, quando as entidades são incorporadas, elas vêm com seus próprios sistemas de contabilidade e ERPs. Esses sistemas, que muitas vezes estão desatualizados e são ineficientes (e geralmente não foram projetados para gerenciar transações entre empresas), normalmente não conseguem se comunicar entre si sem muita intervenção humana.

Como as multinacionais continuam a trabalhar com esses sistemas desconectados e gastam um número incalculável de horas atrás de dados fragmentados e imprecisos, não é de se admirar que o fechamento do final do ano seja repleto de faturamentos não conciliados, equipes frustradas, disputas e longas noites.

O que deveria estar acontecendo é um quadro totalmente diferente: Para operar de forma eficiente e saudável, as multinacionais devem sempre trabalhar com uma única fonte de verdade – dados consistentes que são gerenciados em um local centralizado e facilmente visíveis e acessíveis a todas as partes.

 

Resolvendo o dilema do fechamento de fim de ano entre empresas

É possível para as multinacionais mitigar os problemas entre empresas e trabalhar com uma única fonte de verdade? A resposta é sim para aquelas que estão dispostas a modernizar seus processos entre empresas.

As práticas de IFM envolvem a adoção das melhores tecnologias projetadas para simplificar as operações entre empresas. De acordo com a pesquisa da Dimensional/BlackLine, 97% dos entrevistados disseram que se beneficiariam de melhores soluções entre empresas (com análises inteligentes automatizadas entre empresas no topo da lista).

 

As multinacionais que implementam o IFM obtêm os seguintes benefícios:
  • Eliminar operações em silos e criar um ponto central de contato para todas as entidades.
  • Fornecer um único processo para coletar e distribuir dados financeiros entre empresas.
  • Garantir que as faturas sejam registradas nas contas corretas e que as transações sejam vinculadas em tempo hábil.
  • Cumprir os prazos de fechamento, deixando claro quando as cobranças entre empresas devem ser faturadas.
  • Melhorar os processos padrão para as equipes de contabilidade, incluindo novos membros, e fornecer documentação padronizada sobre os processos entre empresas.
  • Proporcionar visibilidade em todas as entidades, permitindo que as empresas façam acordos rapidamente quando necessário.

 

 

Uma das maiores melhorias que o IFM oferece é a visibilidade analítica que permite que os controladores identifiquem, corrijam e resolvam discrepâncias antecipadamente, bem antes do fechamento do final do ano. As Intercompany Solutions da BlackLine, por exemplo, traduzem dados relevantes em faturas e documentação compatíveis para dar suporte a transações entre empresas, fornecem insights analíticos que são visíveis em toda a empresa e ajudam as empresas a reduzir o tempo de fechamento.

 

Um futuro menos doloroso para o Intercompany

Em uma era de fusões e aquisições globais, escassez de mão de obra e mudanças nas regulamentações fiscais, é o momento certo para as empresas globais adotarem práticas de IFM. Mas essa abordagem tem benefícios que vão além do gerenciamento financeiro.

As empresas protegerão e melhorarão sua reputação cumprindo consistentemente as exigências fiscais e evitando reformulações. O fechamento de fim de ano torna-se menos estressante, melhorando o moral dos funcionários e a retenção de talentos qualificados. E toda a equipe financeira pode voltar seu foco para esforços de valor agregado que melhoram significativamente a lucratividade, o desempenho e o crescimento.

 

Aqui na MarketTrends, oferecemos uma ampla gama de soluções em tecnologia financeira para atender às necessidades específicas de cada empresa. Se você deseja otimizar a gestão financeira de sua empresa, solicite um orçamento e descubra como nossas soluções podem ajudá-lo a alcançar seus objetivos financeiros de forma mais eficiente e estratégica. Entre em contato conosco agora e dê o primeiro passo para transformar sua empresa em uma organização financeiramente sólida e competitiva.

Contabilidade Contínua: Entenda Este Conceito

A contabilidade costuma trazer muita dor de cabeça para os negócios. Afinal, o exercício de obrigações fiscais exige atenção aos detalhes e a todos os números financeiros da empresa. Por isso, o preenchimento de documentos e demais adequações do fisco parecem ser intermináveis, especialmente se os esforços são direcionados apenas ao fechamento.

É por isso que o conceito de contabilidade contínua é a melhor opção para otimizar a atividade contábil. Afinal, o método se trata de distribuir os esforços contábeis durante todo o período de atividade e não apenas no fechamento.

Continue a leitura e entenda mais sobre o assunto.

O que é contabilidade contínua e quais as vantagens?

O principal objetivo da contabilidade contínua é a distribuição da carga de trabalho da equipe de contabilidade. Dessa forma, as atividades de fechamento não acontecem somente no período de fechamento, mas sim durante o cotidiano do trabalho.

Ou seja, não há uma carga exaustiva de trabalho ao final do mês, trimestre ou semestre.

Uma contabilidade contínua bem implementada colabora em todos os processos de decisão da empresa. Afinal, é possível contar com relatórios que são emitidos em tempo real, sem precisar esperar pelo momento de fechamento. Ou seja, os gestores não dependem de um período específico para acessar números sobre as finanças da empresa, trazendo mais controle durante as operações cotidianas.

Além disso, especialmente para os negócios já consolidados no mercado e em constante crescimento, sabemos que as resoluções precisam ser mais rápidas. Com números que se modificam a cada instante, deixar para ter acesso apenas durante o fechamento não é interessante para conhecer as finanças da empresa com detalhamento.

Avanço tecnológico

Hoje, podemos contar com sistemas financeiros modernos, que otimizam a atuação do setor contábil. Já existem no mercado soluções baseadas em nuvem, que ajudam as empresas a centralizar seus dados, automatizar a contabilidade, fazer a conciliação de dados, além de utilizar a inteligência artificial para ajudar na tomada de decisões.

Ou seja, a tecnologia está a serviço da contabilidade trazendo inovação e praticidade, diminuindo o trabalho humano repetitivo. Não há a necessidade de preenchimentos manuais exaustivos ou da concentração de trabalho apenas durante um período. Assim, a contabilidade acontece no cotidiano, de forma otimizada e sem margem para erros humanos.

Contudo, quando há a necessidade da intervenção humana, ela é facilitada. Isso porque a tecnologia permite compartilhar os dados com segurança e para as pessoas autorizadas, para que essas possam acessar de onde estiverem. Além disso, esses dados são gerados no cotidiano das operações, permitindo acompanhar o progresso do trabalho de forma integral e não apenas em certos períodos.

Portanto, a contabilidade contínua permite que as empresas possam tomar decisões de forma mais estratégica, distribui melhor o trabalho ao longo do cotidiano, traz mais eficiência, além de mais conhecimento sobre as finanças do negócio. Além, é claro, de usar a tecnologia para otimizar suas operações. Por isso, a contabilidade contínua proporciona eficiência, precisão e dados assertivos para o crescimento e consolidação do negócio.

Quer saber como otimizar a sua contabilidade? Conheça nossas soluções em automação, conciliação de dados e muito mais.

LGPD: O Que É E Como Implementar A Gestão De Consentimento

Eles estão por toda a parte. No site que você navega, no aplicativo que você utiliza em seu celular, em plataformas de streaming. Desde a implantação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), é comum se deparar com avisos e notificações sobre cookies e coleta de dados no universo online. Essa é uma prática que toda empresa com presença digital passou a adotar para estar em conformidade com a nova legislação. A lógica é simples, para utilizar os dados de um usuário é preciso que ele dê o seu consentimento. Mas será que, para estar em conformidade, basta ativar esses avisos em seus canais? Como fazer a gestão de milhares de consentimentos? É sobre isso que vamos falar aqui!

Em primeiro lugar, é importante dizer que a privacidade de dados é um direito de todos os cidadãos. Usuários da Internet, clientes, consumidores potenciais, colaboradores… todos precisam estar cientes de que suas informações são captadas para objetivos estratégicos corporativos, mas também que essa atividade é realizada de maneira segura e seguindo as diretrizes da LGPD.

Consentimento: um dos pilares da Lei Geral de Proteção de Dados

A Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD foi criada com o propósito de oferecer ainda mais segurança para organizações e usuários com relação ao processo de coleta, armazenamento e o respectivo uso de dados pessoais. Até então, as pessoas não tinham conhecimento ou não sabiam exatamente o que estavam compartilhando, nem de que forma as corporações utilizariam seus dados.

Um dos pilares da LGPD é o consentimento, definido da seguinte maneira: “manifestação livre, informada e inequívoca pela qual o titular concorda com o tratamento de seus dados pessoais para uma finalidade determinada”. Em outras palavras, o usuário concorda em compartilhar seus dados, desde que ele tenha informações claras sobre como, por quanto tempo e para qual finalidade serão usados, seja para melhorar a experiência do usuário, divulgar produtos de acordo com seus interesses, enviar informações úteis, processos de recrutamento etc.

O que diz a LGPD sobre a Gestão de Consentimento

Sobre o consentimento, a Lei diz no artigo oitavo que é necessário que o usuário manifeste sua vontade por escrito ou por outro meio. O Controlador, responsável pelas decisões referentes ao tratamento de dados, por sua vez, precisa ter a prova de que esse consentimento foi dado. Por isso, não basta implementar um simples “pop up” em seu site, se não houver um controle eficaz de quem realmente consentiu.

Além disso, é vedado o tratamento de dados pessoais mediante vício de consentimento. Isso significa que o consentimento deixa de ser válido em 3 situações: 1. erro – caso o usuário se engane sozinho sobre a realidade que lhe é exposta, 2. dolo – caso seja enganado por alguém ou uma empresa e 3. coação – caso ele seja ameaçado e forçado a tomar uma decisão prejudicial a si.

Autorizações genéricas para o tratamento de dados pessoais são nulas. Ou seja, as organizações precisam ser transparentes sobre a finalidade do consentimento, conforme parágrafo 4°do artigo oitavo. Em outras palavras, explicar de maneira fácil e inteligível para quê os dados são coletados.

Por fim, o parágrafo 5º diz que o consentimento pode ser revogado a qualquer momento mediante manifestação expressa do titular e esse processo deve ser gratuito e facilitado. Assim, o usuário, que um dia pode ter consentido compartilhar seus dados e receber informações sobre a sua empresa, tem o direito de não o querer mais. Essa escolha pode ser manifestada por botões de opt-out em seu site, em e-mails marketing, por correio eletrônico, telefone entre outros meios.

Como implementar a Gestão de Consentimento?

Em resumo, um dos principais requisitos das empresas para se adequarem às normas da LGPD é a gestão do consentimento do usuário em relação à coleta de seus dados e o respectivo processamento dessas informações pela marca detentora. Lembrando que esse consentimento deve ser realizado de maneira clara!

Estes são alguns dos principais pontos de coleta que precisam de consentimento:

  • Websites
  • Formulários para inscrições: newsletters, webinars, sorteios, promoções, e-books
  • Apps móveis e recursos de geolocalização
  • Aplicativos OTT (over-the-top), aqueles que são acessados em Smart TVs
  • Centros de suporte, chatbots, eventos presenciais, pontos de venda e qualquer outro lugar onde há troca de dados

Gerenciar esses dados e o consentimento inclui saber o que cada usuário consentiu, respeitar o seu direito de revogação e mantê-lo sempre atualizado sobre qualquer alteração em sua Política de Privacidade ou Termos de uso, sendo necessário renovar o consentimento nessas situações.

Plataformas para a Gestão da LGPD e do Consentimento facilitam esse gerenciamento e trazem mais segurança para sua empresa. Elas permitem mapear e automatizar seus processos de maneira que seja possível entender o que o usuário consentiu, quais consentimentos revogou, em que ordem isso aconteceu, qual foi a jornada de interação desse usuário, em quais áreas as informações são coletadas (como RH, financeiro, compras, Marketing), de que forma elas são tratadas posteriormente, fazer a integração das opções do usuário com demais ferramentas que processem os dados, entre outras funcionalidades.

Assim, com dados bem gerenciados e consentimentos documentados, você garante a privacidade de seus clientes/usuários, a conformidade do seu negócio com relação à LGPD e mitiga qualquer risco inerente ao tratamento irregular de dados.

Conclusão

Conforme vimos, a Lei Geral de Proteção de Dados é de suma importância para garantir a segurança dos dados de corporações e pessoas. Se atentar a um consentimento transparente de concessão de informações é crucial para que a empresa esteja dentro das diretrizes da Lei.

Portanto, agora que você já sabe quais critérios precisam ser colocados na estratégia de consentimento do usuário para a coleta de dados pessoais, acesse o nosso site e saiba como podemos te ajudar a implementar esse processo sob as diretrizes da LGPD.

O impacto do Covid19 no futuro do trabalho

Novo estudo retrata o impacto do COVID-19 no futuro do trabalho e da Automação

A Forrester Consulting, a pedido da UiPath, avaliou o impacto que a pandemia COVID-19 está tendo no futuro do trabalho e da automação. Para explorar esse tópico, a Forrester conduziu uma pesquisa online com 160 tomadores de decisão de grupos de operações, serviços compartilhados, finanças e outras linhas de negócios da França, Alemanha, Japão, Reino Unido e Estados Unidos.

Trouxemos aqui para você, que está envolvido com a transformação digital em sua empresa ou em sua área, um resumo das descobertas para você entender o cenário atual e se preparar para o futuro. Confira:

5 ANOS EM QUATRO MESES: TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ACELERADA

O mundo viu mais transformação digital nos últimos meses do que nos cinco anos anteriores. A automação inteligente (IA) apoiará e acelerará esse aumento. A pandemia dividiu as empresas em aquelas que entendem a necessidade de transformação digital e aquelas que não entendem. De que lado você está?

AUMENTO DA NECESSIDADE DE UMA FORÇA DE TRABALHO CENTRADA NAS PESSOAS

A automação está se mostrando necessária para que as organizações enfrentem os desafios e restrições econômicas pós-pandemia, mas requer uma abordagem sensível ao funcionário. O aprendizado vitalício, o monitoramento da ansiedade dos funcionários e a determinação de como gerenciar recursos dispersos pós-pandemia são territórios novos para a maioria das empresas. Oferecer oportunidades de educação no local de trabalho e aumentar o conjunto de habilidades transferíveis dos funcionários ajudará as organizações a manter uma mentalidade de crescimento e torná-las adequadas para o futuro do trabalho.

HOME OFFICE: O NOVO NORMAL

A pandemia turbinou a tendência do trabalho remoto e o pêndulo nunca voltará completamente. Reduções de custos de escritório, maior retenção de pessoal, desempenho sólido do trabalhador, menor pegada de CO2 entre outros benefícios são atraentes. As barreiras ao trabalho remoto desapareceram repentinamente e as formas flexíveis de trabalho permanecerão em vigor.

RPA EM ALTA: INVESTIMENTOS AUMENTARAM

31% dos tomadores de decisão pesquisados disseram que suas empresas aumentaram seus gastos com RPA nos últimos três meses. 48% dos entrevistados disseram que vão aumentar seus gastos com RPA em 5% ou mais no próximo ano.

As empresas estão usando o RPA para criar agilidade, diversidade e resiliência em suas operações da cadeia de suprimentos (83%) e para lidar com pressões de custo extraordinárias, usando a automação rápida de back-office e tarefas operacionais (80%) e apoiando negócios remotos (75%).

AUTOATENDIMENTO E CHATBOTS MAIS REAIS DO QUE NUNCA

76% estão expandindo os recursos de autoatendimento e 72% oferecendo suporte adicional para chatbot, benéfico para empresas com recursos técnicos limitados. O objetivo deste foco renovado é obter o maior número possível de consultas respondidas pelos agentes virtuais antes que qualquer chamada ou tíquete de suporte seja entregue a humanos, o que reduz a sobrecarga nas centrais de atendimento e os tempos de espera dos usuários, levando a uma melhor experiência.

COLABORADORES ANSIOSOS E INSEGUROS COM O AVANÇO DA AUTOMAÇÃO

As preocupações pré-pandêmicas dos funcionários sobre a automação de empregos pioraram. Em suma, o impacto da perda de empregos é mais profundo do que nunca. Juntamente com os problemas de saúde pandêmicos e a falta de contato humano no trabalho, as pessoas estão cada vez mais ansiosas. Com a automação avançando em um ritmo tão rápido, 57% dos entrevistados disseram que seus funcionários estão moderadamente ou muito ansiosos em relação à capacidade de ter sucesso em seus empregos.

As organizações que não conseguem lidar com a ansiedade de seus funcionários neste momento de incerteza correm o risco de ter uma força de trabalho desmotivada e despreparada para o futuro do trabalho e correm o risco de perder habilidades valiosas que a automação não pode substituir.

Sessenta por cento dos tomadores de decisão concordaram que fornecer certificações no local de trabalho para habilidades digitais ajuda seus funcionários a lidar com os efeitos potenciais da automação e os prepara para o futuro do trabalho, enquanto 56% disseram que suas empresas estão trabalhando para equipar sua força de trabalho com as habilidades certas para acompanhar a natureza em evolução da tecnologia.

A seguir, as recomendações da Forrester:

  • Use IA para enfrentar os desafios do COVID-19 de frente. Revise seu roteiro de automação de forma proativa. Veja o avanço da colaboração e da tecnologia de automação inteligente como uma oportunidade para aumentar a autoestima do trabalhador e construir pequenas equipes de trabalho inovadoras.
  • Os gerentes preparados para o futuro usam a transformação digital para criar equipes multifuncionais de TI, negócios, operações e ciência de dados. Com uma estrutura mais horizontal, os funcionários reagem às mudanças rapidamente e gastam menos tempo em comunicações complicadas e ineficazes.
  • Reconheça que a automação e a pandemia mudam a forma como trabalhamos e podem levar a novas formas de ansiedade digital. Por exemplo, as pessoas ficam mais felizes no trabalho se estiverem progredindo, mas se a automação não as ajudar, haverá ansiedade.

Veja também: Continuidade dos negócios em meio à pandemia é viabilizada pela automação

Fonte: UiPath

COVID 19: a recuperação será digital

A recuperação do COVID-19 será digital: um plano para os primeiros 90 dias

A rápida migração para as tecnologias digitais impulsionada pela pandemia continuará na recuperação. Veja como acelerar os recursos digitais da sua organização para acompanhar o ritmo.

Para muitas empresas, os clientes já migraram para o digital. Os funcionários já estão trabalhando totalmente remotos. As empresas já lançaram iniciativas de análise e inteligência artificial (IA) em suas operações. As equipes de TI já apresentaram um ritmo que nunca tiveram antes. Porém, para a maioria das empresas, as alterações feitas até o momento representam apenas a primeira fase das mudanças necessárias.

A consultoria global Mckinsey elaborou uma agenda que se concentra em quatro esforços: reorientar e acelerar os investimentos digitais em resposta à evolução das necessidades dos clientes, usar novos dados e IA para melhorar as operações de negócios, modernizar seletivamente os recursos tecnológicos para aumentar a velocidade do desenvolvimento e aumentar a agilidade organizacional para oferecer mais rapidamente. Para cada um, foi esboçado um plano prático de 90 dias, veja a seguir:

1. REORIENTAR OS ESFORÇOS DIGITAIS PARA MUDAR AS EXPECTATIVAS DOS CLIENTES

Muitas empresas estão acelerando suas mudanças em direção aos primeiros modelos digitais – em alta velocidade. Mas não se trata apenas de digitalizar. As empresas também devem reimaginar as jornadas dos clientes para reduzir o atrito, acelerar a mudança para canais digitais e oferecer novos requisitos de segurança.

Nos próximos 90 dias. Os CEOs devem pedir aos líderes de negócios que avaliem como as necessidades e comportamentos de seus clientes mais importantes mudaram e comparem seus canais digitais com os de seus concorrentes. Essas informações devem formar a base de uma agenda digital renovada que não deve demorar mais de 30 dias para ser estabelecida.

Os diretores digitais e os diretores de informação (CIOs) podem rapidamente levantar (ou reorientar) as equipes ágeis para executar as prioridades mais urgentes. Medir continuamente o desempenho do canal digital durante os 90 dias será fundamental para que as empresas possam se adaptar rapidamente à medida que aprendem mais. Considere a possibilidade de criar um fórum semanal para os líderes seniores de negócios e tecnologia para processar os aprendizados recebidos e conduzir a agenda completa em ritmo e de forma coordenada.

2. USE NOVOS DADOS E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA MELHORAR AS OPERAÇÕES DE NEGÓCIOS

As empresas modernas possuem vários modelos de previsão e planejamento para orientar as decisões operacionais. Esses modelos precisam ser validados ou até mesmo substituídos por conta das enormes mudanças econômicas e estruturais causadas pela pandemia. Por exemplo, modelos que usam dados de séries temporais, preço do petróleo ou desemprego precisarão ser totalmente reconstruídos. Os dados também devem ser reavaliados.

À medida que as empresas constroem esses modelos, as equipes de análise provavelmente precisarão reunir novos conjuntos de dados e usar técnicas avançadas de modelagem para prever a demanda e gerenciar os ativos com sucesso. Um fornecedor de peças automotivas, por exemplo, desenvolveu um modelo de previsão que incorporava dados de terceiros não utilizados anteriormente. O modelo ajudará o fornecedor a identificar possíveis problemas com a capacidade de seus próprios fornecedores de entregar os itens necessários, oferecendo a chance de entrar em contato com seus fornecedores para elaborar a logística ou encontrar outra fonte.

Nos próximos 90 dias. Como primeira etapa, o diretor de análise (ou equivalente) deve mobilizar um esforço para inventariar os principais modelos que suportam operações de negócios e trabalhar com os líderes de negócios para priorizá-los com base em seu impacto nas principais operações e no desvio de eficácia. Essa avaliação é urgente e deve ser concluída o mais rápido possível. Essencialmente, ele definirá um programa de correções rápidas que a equipe de dados e análises poderá realizar, trabalhando lado a lado com os líderes comerciais e funcionais. Depois que a situação se estabilizar, os CEOs e líderes de negócios devem pressionar suas equipes de análise e dados para desenvolver modelos de próxima geração que aproveitem novos conjuntos de dados e técnicas de modelagem mais adequadas para ambientes em rápida mudança. As empresas mais avançadas já estão criando conjuntos de dados sintéticos usando técnicas avançadas de aprendizado de máquina para treinar novos modelos analíticos quando os dados históricos são de pouca utilidade.

Veja também: A continuidade dos negócios em meio à pandemia é viabilizada pela automação

3. MODERNIZAR SELETIVAMENTE OS RECURSOS TECNOLÓGICOS

Os CIOs podem contribuir com o direito de dimensionar a estrutura de custos de TI para novos níveis de demanda e reinvestir os recursos liberados em soluções digitais voltadas para o cliente e em sistemas críticos de suporte a decisões, em primeiro lugar.

Dois recursos de um ambiente de tecnologia moderna são particularmente importantes e podem ser rapidamente implementados: uma plataforma de dados baseada em nuvem e um pipeline de entrega de software automatizado (geralmente chamado de “integração contínua e entrega contínua”). Sem isso, a velocidade de desenvolvimento para e fica atolada em complexidade.

Nos próximos 90 dias. Primeiro, desenvolva o plano para dimensionar e criar uma estrutura de custos mais variável – quanto mais rápido, melhor para liberar recursos para a agenda digital.

No segundo sprint de 30 dias, escolha seus parceiros de nuvem. Embora a velocidade seja essencial, os CIOs devem considerar cuidadosamente as estruturas contratuais oferecidas pelos fornecedores de tecnologia. Lembre-se de lançar esforços internos adequados para treinar e preparar equipes para operar no novo ambiente. A maioria das empresas não terá largura de banda e recursos de gerenciamento para assumir uma modernização em larga escala nos próximos 12 a 18 meses. Ao se concentrarem em configurar ou aprimorar uma plataforma de dados baseada em nuvem e equipar times ágeis com entrega automatizada de software, os CIOs podem duplicar, ou até triplicar, a velocidade de desenvolvimento a curto prazo.

No sprint final, considere recrutar talentos digitais adicionais e acelerar o aumento da qualificação digital de toda a organização. Essas etapas prepararão bem as organizações para uma modernização mais substantiva. Por fim, continue prestando atenção à segurança cibernética. Grande parte do rápido trabalho de TI realizado durante a crise do COVID-19 pode ter criado novas exposições a riscos cibernéticos.

4. AUMENTE A AGILIDADE ORGANIZACIONAL

As empresas que lideraram o caminho na adoção de modelos organizacionais mais simples e totalmente ágeis mostraram melhorias substanciais no ritmo de execução e na produtividade. Isso ocorreu durante a crise, pois vemos uma correlação direta entre a maturidade ágil pré-crise e o tempo que as empresas levaram para lançar um primeiro produto ou serviço relacionado à crise.

O que pode ser feito realisticamente em 90 dias para aumentar o ritmo organizacional? Levantar uma fábrica digital é em grande parte a melhor abordagem no momento, porque pode ser construída e dimensionada em três meses ou menos. Muitas organizações aceleraram e escalaram sua entrega digital estabelecendo essas fábricas internas, com equipes interdisciplinares alinhadas às prioridades digitais das empresas.

O trabalho remoto também pode ajudar as organizações a se movimentarem mais rapidamente, à medida que as empresas exploram novos grupos de trabalho e conhecimento remoto especializado (e, sim, o agile pode ser executado remotamente.) O trabalho remoto também pode permitir novas oportunidades de produtividade.

Nos próximos 90 dias. Durante o primeiro sprint, identifique as áreas de negócios em que a velocidade de execução digital é necessária e mapeie os planos das fábricas digitais para apoiá-las. Paralelamente, avalie onde os modelos de trabalho remoto podem gerar benefícios de produtividade. Essas duas lentes devem definir a tabela para alterações direcionadas ao modelo operacional. No segundo sprint de 30 dias, projete os novos modelos levando em consideração o nível de pessoal, o mix de especialistas, a governança e os procedimentos operacionais. Finalmente, no terceiro mês, implemente e operacionalize os novos designs.

Os líderes que desejam ter sucesso na recuperação digital devem redefinir rapidamente suas agendas digitais para atender às novas necessidades dos clientes, fortalecer seus sistemas de suporte a decisões e ajustar seus modelos organizacionais e legado tecnológico para operar na velocidade mais alta efetiva. É essencial definir essas metas desde o início e medir regularmente o progresso em relação a elas. Atingir a paridade ou melhor nos canais digitais para vencer a corrida da receita, reconstruir os modelos mais críticos de suporte à decisão e dobrar a velocidade de desenvolvimento são objetivos ao seu alcance.

Fonte: Mckinsey

Automação na retomada da pandemia

Continuidade dos negócios em meio à pandemia é viabilizada pela automação

A retomada da economia mundial vem acontecendo lentamente, enquanto isso, ainda em meio à pandemia, empresas do mundo inteiro vêm tentando dar continuidade aos negócios. Não tem sido fácil se reinventar, mas companhias dos mais diversos segmentos de mercado e porte têm redistribuído trabalho e reinventado tanto sua cadeia de suprimentos como o próprio modelo de negócios.

Para conseguir se sobressair nesse cenário imposto pela pandemia, muitas empresas vem apostando em automação. A UiPath, empresa líder mundial em RPA – Robotic Process Automation – observou um aumento significativo da busca por automação por empresas que visam otimizar custos, melhorar a eficiência operacional, mitigar riscos e garantir a continuidade dos negócios.

Automação do Federal Bank

Dentre as empresas que optaram por buscar na automação uma alternativa para encarar o momento, está o Federal Bank, um dos principais bancos do setor privado da Índia, que liberou a maioria dos seus funcionários para o trabalho em modelo home office, por conta da pandemia, mas conseguiu manter os principais processos em execução. O banco já conta com mais de 120 processos automatizados na plataforma UiPath, permitindo que a organização continue fornecendo seus serviços, mesmo durante o bloqueio.

Edgar Garcia, diretor comercial da UiPath, avalia que os sistemas bancários não podem parar e que seria um caos se isso acontecesse, nesse caso a opção por automação foi a melhor saída já que a mão de obra física foi diminuida durante a pandemia.

Garcia destaca que, no Brasil, os bancos também investiram em automação para conseguir suprir o aumento de demanda por crédito ou renegociação de dívidas por exemplo. Mas quando comparamos o grau de automação, o Brasil ainda está no início do processo.

Outras empresas que investiram em automação

Ainda na Índia, a empresa do setor alimentício Gemini Edible Oils investiu em RPA para gerenciar seus contratos e pedidos de vendas, o que possibilitou dar continuidade aos negócios mesmo com desfalque de 70% dos colaboradores trabalhando presencialmente.

Outro exemplo é a empresa de marketing digital Wunderman Thompson MSC que está gerenciando o aumento do volume de comunicação e pedidos de relatórios em tempo real devido ao trabalho remoto com robôs de software.

Já na área da saúde, os robôs de automação têm dado um grande suporte aos trabalhadores da linha de frente, realizando o gerenciamento dos dados de pacientes com a Covid-19.  Além disso, a Plataforma UiPath está ajudando o Departamento de Saúde da Índia a processar dados mais rapidamente, com 100% de precisão, o que agiliza a tomada de decisão por parte do governo, no enfrentamento ao novo coronavírus.

Em conclusão, Garcia avalia que “Muitas companhias, em meio à pandemia, perceberam o valor da automação para conseguirem ingressar no que se tem chamado de ‘novo normal’, mas certamente vão ver na automação a melhor forma de alcançarem a eficiência operacional, diminuírem riscos e terem seus funcionários atuando em posições de fato estratégicas para o negócio seja em um cenário de crise mundial ou não”.

Quer colocar em prática seus projetos de automação? A NextTrends é distribuidora certificada nas soluções UiPath e outras líderes de mercado. Oferecemos desde o mapeamento e diagnóstico até a implementação e gestão de seus robôs. Fale com a gente!

Veja também: O que é Hiperautomação e por que sua empresa precisa prestar atenção nisso?

Fonte: Technotec

Inteligência Artificial estratégica para empresas

Inteligência Artificial é estratégica para processo de inovação dentro das empresas, afirma IDC

A Inteligência Artificial (IA) contribui para uma previsão mais assertiva dos negócios, métrica favorita entre as empresas, e, segundo a IDC, é a peça mais útil nos processos de inovação corporativa na América Latina. Segundo Pietro Delai, gerente do Programa de Soluções de Software e Cloud na América Latina da consultoria, só em 2019 o mercado de IA na América Latina faturou US$ 488 milhões com hardware, software e serviços e mostrou que a tecnologia impõe novas metas para as empresas.

“A necessidade hoje é de maior inteligência e cenários mais precisos. Em uma esfera global, as empresas estão investindo em novos tipos de dados e ferramentas de inteligência. Definindo novos indicadores, elas passam a se conhecer melhor e o mercado em que atuam para dar direcionamento ou priorizar determinadas áreas e objetivos e se posicionar mais à frente”, explica Delai. De acordo com o gerente da IDC, 55% das empresas na América Latina investem em novas ferramentas de inteligência, 45% em novos tipos de dados, 45% em dados internos, 40% em dados externos e 38% em novos KPIs.

A necessidade de maior agilidade na análise e reação às oportunidades de negócio alavancam a adoção de IA em diversos processos e setores do mercado. Segundo Delai, a IA é usada em RPA (Robotic Process Automation), para evitar tarefas repetitivas e simulação de modelos de negócio, no setor financeiro, em que existem ferramentas poderosas de IA para simular cenários, em auditoria e conformidade, em gestão de contratos, com robôs fazendo uso de IA para avaliar editais, e em compras ou vendas, com a automatização da análise de contratos.

Atualmente, a IA é aplicada em toda a cadeia de suprimentos. Para 21,9% das empresas na América Latina, melhorar a captação e retenção de clientes é uma prioridade. Para 24% delas, o mix entre produtos digitais e físicos na experiência do cliente é importante. Além disso, um de cada três executivos de TI tem planos de modernizar seu ERP e muitos farão pela falta de capacidade analítica da solução existente.

No segmento de segurança, a Inteligência Artificial é imprescindível para a automação dos processos. “58,1% dos executivos de TI na América Latina consideram segurança uma de suas três prioridades. No Brasil, o número aumenta para 62%”, afirma Delai. Segundo ele, segurança é percebida como uma prioridade desde 2018, quando incidentes como o WannaCry levaram empresas a parar diante da indisponibilidade de informações.

“Isso fez com que a segurança fosse percebida pelos executivos de negócios e pelos CEOs como algo vital. Virou quase que obrigação o manuseio das informações de forma automatizada”, explica o gerente da IDC. Para ele, na prática, é preciso monitorar para saber se a empresa sofreu violação, detectar e investigar, e é impossível fazer esse tipo de trabalho com ferramentas tradicionais. “A saída é a IA, como algo estratégico e não pontual, e a segurança compartilha da mesma característica: é um processo contínuo de investimento”. As ferramentas de Big Data & Analytics também são prioridades entre os executivos de TI por criarem inteligência de mercado e apontarem oportunidades que devem surgir.

Em Internet das Coisas (IoT), a IDC concluiu que, quando o projeto de IoT tem IA, o valor percebido pelas empresas aumenta 37%. “Dispositivos de IoT geram dados o tempo todo e continuam funcionando mesmo com alterações climáticas ou crise. Desses dados, produzimos recomendações”, afirma o gerente da IDC. Manufatura, logística e agropecuária são alguns setores que trabalham com a recomendação de dados coletados por IoT.

Impactos da covid-19 no mercado de TI

Com o avanço global da pandemia, a IDC afirma que está havendo redução na intenção de aquisição de soluções de TI pelas empresas em toda a América Latina. “Já esperávamos leve queda no comportamento do mercado de TI com a pandemia. No cenário otimista, os investimentos permaneceriam, mas no realista eles realmente caem”, afirma Delai. O mesmo acontece no Brasil, principalmente no mercado de hardware. Já o segmento brasileiro de cloud é um dos poucos que registrará crescimento. A IDC espera alta de 30%.

No período de recuperação da pandemia, segundo a IDC, os orçamentos menores vão priorizar, com maior intensidade, os investimentos que impactarem diretamente na receita, em vendas e retornos rápidos.

Em relação ao trabalho remoto, a segurança fica ainda mais crucial e impossível de ser gerenciada com ferramentas tradicionais.

No período, o uso de IA se torna imprescindível para ambientes híbridos Core-Edge-Multicloud, para múltiplos endpoints que apoiam a omni-experiência e para interconectar todos esses ambientes.

Veja Também: Inteligência Artificial: o avanço do backoffice nas empresas

Fonte: TI Inside

IA E ML para o mkt

Inteligência Artificial e Machine Learning estão aumentando a eficiência do marketing digital

Análise da Harvard Business Review Analytics Services encomendada pela Rakuten Marketing aponta que o uso da tecnologia automatizará cada vez mais tarefas, além de solucionar questões como fraude on-line e a efetividade das campanhas

O Marketing Digital definitivamente se tornou uma das maneiras mais práticas na oferta de experiências personalizadas, relevantes e oportunas no relacionamento entre marcas e consumidores, mas nos últimos anos tem percebido uma forte queda na sua efetividade, uma vez que 70% dos usuários da internet consideram anúncios digitais cada vez mais invasivos.

Esse dado foi retirado de um estudo encomendado pela Rakuten Marketing conduzido pela Harvard Business Review Analytics Services, que aponta o uso de Machine Learning (ML) e de Inteligência Artificial (IA) como o fator principal na recuperação da credibilidade das estratégias de marketing digital.

Machine Learning permite estabelecer indicadores-chave de desempenho mais específicos, viabilizando aos profissionais a entrega de resultados alinhados às metas comerciais da empresa como um todo

Segundo a análise, que trouxe alguns números de pesquisas realizadas nos últimos dois anos, mais de 60% dos clientes pararam de fazer negócios com pelo menos uma empresa devido à experiência ruim que tiveram. Neste levantamento, realizado em 2017 com 25 mil consumidores em 33 países, por exemplo, todas as categorias de serviços tiveram um aumento médio de 2,8% no índice de frustração dos clientes com as práticas de marketing e venda. Os motivos variam: não cumprimento de promessas, processamento inadequado de informações pessoais, entre outros.

Dessa maneira, o estudo buscou fazer uma análise completa de como o uso das duas tecnologias consegue de maneira efetiva peneirar, analisar e aprender com a enorme quantidade de dados disponíveis dos usuários e assim conseguir voltar a impactar esse consumidor de maneira positiva, resgatando a autoestima do marketing digital.

Isso porque, com o uso deste tipo de tecnologia, é possível automatizar cada vez mais tarefas do marketing, proporcionando aos profissionais mais tempo e energia para trabalhar em conteúdo e estratégia criativas. Outro ponto é a possibilidade de aprender mais sobre o comportamento do consumidor e resolver questões como a perca de engajamento durante uma campanha, que em muitos casos acabavam passando como incompreensíveis. Além disso, também estão sendo resolvidos mais rapidamente problemas de fraudes online.

Veja também: Como o RPA (Robotização de Processos) está evoluindo com a IA (Inteligência Artificial)

Os benefícios para os consumidores

São muitas as vantagens do uso de IA e ML em campanhas de marketing digital, segundo o estudo. Um exemplo são os anúncios interativos, que só são disponibilizados devido a um monitoramento promovido por meio da tecnologia. Outro exemplo são as notificações de produtos e temas de interesse que aparecem de maneira involuntária na tela do usuário durante uma pesquisa na internet.

Isso sem contar que o ML permite estabelecer indicadores-chave de desempenho mais específicos, viabilizando aos profissionais a entrega de resultados alinhados às metas comerciais da empresa como um todo. Mas isso não se trata apenas de ter melhores dados sobre quem são os clientes para alcançá-los de uma maneira mais efetiva, e sim contar com a capacidade de mudar rapidamente a maneira como anunciar.

“Essa possibilidade de responder sinais dos clientes em tempo real por meio destas tecnologias gera maior engajamento, que por sua vez contribui para o aumento e a eficácia do marketing digital. Além disso, o uso desse tipo de tecnologia automatiza tarefas de monitoramento e métricas permitindo identificar etapas nunca reveladas de uma jornada de compra; antecipar próximos passos dos clientes; gerenciar crises e personalizar muito mais as experiências. No final, tudo isso implica em fidelidade, apreço e aumento de receita para as marcas”, afirma Luiz Tanisho, Country Manager da Rakuten Marketing no Brasil.

Fonte: Channel360

O que é Hiperautomação

O que é Hiperautomação e por que sua empresa precisa prestar atenção nisso?

Por Mário Neto*

A consultoria Gartner publicou no final de 2019 um relatório sobre as tendências tecnológicas para 2020 e, em primeiro lugar, está o termo Hiperautomação (Hyperautomation). Mas o que é Hiperautomação e por que as empresas precisam prestar atenção nisso?

Antes da definição, é preciso entender que o uso da tecnologia deve estar focado nas pessoas (People-Centric), já que a tecnologia impacta diretamente consumidores, empregados, parceiros e, de forma geral, a sociedade. E, por ser centrada em pessoas, a tecnologia deve e pode assumir grande parte das tarefas de trabalho e/ou operacionais. O caminho para isso é a Hiperautomação.

Hiperautomação é a combinação de tecnologias e conhecimentos que as empresas precisam para tornar o processo de trabalho automatizado, totalmente voltado para tornar o modelo do negócio ágil como ele deve ser. O termo engloba as ferramentas, métodos e a própria automação, desde o momento do descobrimento do processo, passando pela análise, design, automação, medição de desempenho, monitoramento e, quando preciso, reavaliação.

Um conjunto híbrido entre ferramentas de automação de processos (RPA), machine learning, inteligência artificial e iBPMS (ferramentas de gerenciamento de processos de negócios inteligentes, como o Enate, por exemplo) permite que o processo de entender e desenvolver automações atenda às reais necessidades do modelo de negócio e traga mais valor e resultado para a empresa.

Veja também: Como a RPA está evoluindo com a IA em cinco etapas

É importante notar que Machine Learning e Inteligência Artificial são essenciais para a Hiperautomação, já que muitas vezes a automação por si só não é capaz de solucionar os problemas durante o processo a ser automatizado, muitas vezes complexos e precisando de adaptação a comportamentos diferenciados.

Ao usar as ferramentas da Hiperautomação a empresa acaba se tornando cada vez mais focada nos modelos e, por isso, é importante que o processo de descobrimento, design e desenvolvimento leve em conta também ferramentas de aprimoramento da qualidade do processo, como, por exemplo, Lean Six Sigma.

O recado do relatório da Gartner é que a Hiperautomação é inevitável e as organizações vão precisar identificar e automatizar todos os possíveis processos de negócio, de forma ágil, usando as ferramentas certas, tornando as operações e processo ágeis para poder competir em um mercado cada vez mais focado em facilitar e entender as pessoas.

*Mário Neto é Data Engineer e especialista em RPA na NextTrends

Clique aqui para ver o artigo publicado originalmente no portal Terra

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90% das empresas pretendem investir em IA

Quase 90% das empresas têm como objetivo investir em inteligência artificial

A IFS anuncia os resultados de um estudo global sobre atitudes e estratégias relacionadas à inteligência artificial (IA) entre líderes de negócios. O estudo foi baseado em entrevista com 600 líderes de negócios em todo o mundo e um amplo espectro de indústrias envolvidas com suas empresas de tecnologia corporativa, incluindo softwares de gestão empresarial (ERP), gerenciamento de ativos corporativos (EAM) e gerenciamento de serviços de campo (FSM).

Conclusões chaves:

  • Cerca de 90% dos entrevistados relataram haver pelo menos alguns planos para implementar a IA em várias partes de seus negócios. A automação industrial foi a área de investimento mais comum relatada, com 44,6% de planejamento de projetos de IA, enquanto o gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM) e o planejamento e logística do estoque ficaram em segundo lugar, com 38,9%.
  • Quando perguntados como planejam usar a IA, 60,6% disseram que esperam que isso os ajudasse a tornar os funcionários existentes mais produtivos. Pouco menos da metade, 47,9%, disseram que usariam a IA para agregar valor aos produtos e serviços que vendem aos clientes. Cerca de 18,1% disseram que o usariam proativamente para substituir os trabalhadores existentes.
  • Embora a maioria dos entrevistados tenha previsto aumento de produtividade com a IA, 29,3% prevê que IA levará a uma redução no número de funcionários em sua indústria. Para gerenciar isso, 56% dos entrevistados afirmaram que a sociedade poderia se preparar melhor alterando os programas educacionais para preparar os trabalhadores para fazer uso direto das ferramentas de IA para aumentar sua própria produtividade. Outros 23,4% disseram esperar que o mercado crie novos empregos para as pessoas dispensadas pela IA, enquanto 15,4% sugeriram reduzir a semana de trabalho para 30 horas.

“A IA não é mais uma tecnologia emergente. Ela está sendo implementada para oferecer suporte à automação comercial aqui e agora, como este estudo prova claramente”, afirmou o VP de IA e RPA da IFS, Bob de Caux. “Estamos vendo muitos exemplos do mundo real em que a tecnologia está aprimorando os processos de tomada de decisão existentes, fornecendo aos usuários informações mais oportunas, precisas e pertinentes. Na economia disruptiva de hoje, a convergência de tecnologias como IA, RPA (Processo de Automação Robótica) e IoT está impulsionando uma nova forma de automação comercial, que fornecerá às empresas que são corajosas o suficiente as ferramentas e os serviços necessários para serem mais competitivas e superam os concorrentes que são maiores.”

Uma empresa que foi pioneira na adoção de soluções de automação industrial e que faz uso da robótica para transformar sua estratégia de negócios, e por isso está assumindo a liderança é a norte-americana de manufatura de embalagens Cheer Pack, que implantou uma frota de veículos autônomos comandados por uma IA para robotizar os movimentos de materiais em sua fábrica nos EUA e já vem tendo fortes retornos sobre o investimento.

O diretor de TI da Cheer Pack, Alex Ivkovic, observou: “Nossa expectativa é que a economia de custos seja superior a US$ 1,5 milhão por ano. Além disso, todo e qualquer funcionário será redirecionado para uma posição mais qualificada, ajudando-nos com a nossa escassez de mão-de-obra.”
Bob De Caux concluiu: “Os resultados do estudo e os cenários do mundo real percebidos por nossos clientes apontam para a conclusão de que é o momento certo para as empresas colherem benefícios de negócios e financeiros com a automação da tecnologia. Apaixonar-se pela IA é fácil, mas o sucesso requer ações disruptivas junto aos modelos de negócios existentes. As próprias tecnologias não são uma solução milagrosa, nem são uma solução universal para qualquer problema. No entanto, com o modelo de dados correto e casos de uso viáveis, a IA pode oferecer suporte à produtividade aprimorada e oferece benefícios significativos tanto para as operações quanto para os negócios em geral. A IA será usada pela grande maioria das organizações de alguma forma em um futuro próximo, extraindo valor real de processos inteligentes, por um longo prazo.”

Fonte: TI Inside

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